A Doutrina Da Trindade:

 


Introdução

Deus é um só e existe um único Deus que plena e eternamente subsiste em cada uma das três pessoas o Pai,o Filho e o Espírito Santo com plena comunão entre si, ou seja,a doutrina da trindade vem tentando explicar a natureza de nosso Deus, que apezar de ser um, é constítuido ou formado por três pessoas, e isso nada difere no âmago da doutrina judaica da unidade de Deus.O termo "trindade" vem sendo usado por mais de mil e seiscentos anos, para explicar a unidade de Deus. Mas, a escolha desse vocábulo específico foi infeliz e precipitada. Pois, palavra "trindade" (significa, simplesmente, "três"), inconscientemente comunica aos ouvintes ignorantes sobre o assunto um conceito politeísta (a crença ou a adoração a uma pluralidade de deuses). A palavra "trindade" foi cunhada a fim de referir-se à pluralidade que há em Deus, ao mesmo tempo em que manteria o pensamento da unidade divina. Foi uma escolha bem intencionada, mas infeliz.Para descrever corretamente o verdadeiro conceito bíblico da natureza de Deus, deveríamos usar o vocábulo "Tri-unidade", em lugar de trindade.O termo "Tri-unidade" transmite a idéia de que Deus é um só, ao mesmo tempo em que consiste em três pessoas.Isso de maneira alguma indica a crença na existência de três deuses; antes, indica uma crença em total consonância com os ensinamentos da lei e dos profetas e de Jesus. Apesar de estar acima de nossa capacidade de experimentar, ou, quanto a muitos aspectos ao menos de compreender plenamente esse fenômeno, essa é, não obstante, a posição da Bíblia. Se quisermos entender esse conceito, em qualquer medida, teremos de voltar-nos para as Escrituras, pois somente ela nos dá as repostas.
No entanto o termo "trindade" tornou-se tão conhecido pelos cristão sobre a personalidade tríplice de Deus em unidade de natureza, que já substitui e acompanha o termo "tri-unidade", e hoje se tornou o termo mais usado para desiguinar essa doutrina, desde que seja dentro do sentido em que ela foi realmente nomeada.

A origem do termo
Trindade é um termo técnico moderno e por isso não aparece na bíblia, no entando sua doutrina é ensinada desde as primeiras paginas da bíblia até as últimas.Do ponto de vista histórico, um dos primeiros a utilizar, no Ocidente cristão, o termo "Trindade", para expressar a idéia de que a unidade divina existe em três pessoas distintas, foi Tertuliano. No início do século III, em sua obra "Adversus Praxeas" (2,4; 8,7), ele utilizou o termo latino de "trinitas".Desde então este termo se tornou oficial para explicar que Deus é um em unidade divina nas pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo.A doutrina ja existia só que Tertuliano lhe deu um nome.

A deidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo
Como já dita o credo de Atánasio "E nesta Trindade não há nem mais antigo nem menos antigo, nem maior nem menor, mas as três Pessoas são coeternas e iguais entre si." tanto o Pai, o Filho quanto o Espírito Santo possuem os mesmos atríbutos divinos e são reconhecidos por sua deidade.Vejamos: O Pai é Deus ( IIPedro 1:2, 17 ), O Filho é Deus (João 1:1,14; 20:28; I João 5:20 ), O Espírito Santo é Deus ( Atos 5:3,4 ), O Pai é Senhor (Lucas 10:21 ), O Filho é Senhor (II João 3 ), O Espírito Santo é Senhor ( II Corintios 3:17 ), e cada um possue os atributos da deidade, incluindo Onipresença: O Pai ( Pv.15:3; Hb.4:13 ), O Filho ( Mt.28:20;18:20;Mc.16:20 ) O Espírito Santo (Sl 139:6,7), Oniciência: O Pai ( Jó 37:16; Rm.11:33 ), O Filho ( Mt.9:4; Jo.2:24, 25; 16:30 ) O Espírito Santo ( I Co.2:10 ) e Onipotência: O Pai ( II Co.6:18 ), O Filho ( Ap.1:8; Mt.28:18 ) O Espírito Santo ( Mq.3:8 ; Rm.15:19 ). Há um só Deus que é trino em personalidade, ou seja, há três pessoas de uma só natureza, e com relacionamento e comunhão plena.

Monoteísmo
Existe um único Deus verdadeiro e isso é ensinado em toda bíblia ( Deuteronômio 6:4; Isaias 43:10; 45:5-6 ), dizer que existe mais de um só Deus é politeísmo, e a doutrina cristã é monoteísta.O Pai, O Filho e o Espírito Santo são três pessoas, porém um só Deus ( Jo. 5:7 ).

Triteísmo
Exíste um falso ensino de que exístem três deuses, que o Pai é um deus, o Filho é outro e o Epírito Santo é outro deus, isso é heresia e chama-se triteísmo, não pode ser confudido com a doutrina ortodoxa da trindade.

Unicismo/Modalismo
O ensinamento unicista crêem que Deus se manifestou como Pai no Antigo Testamento.Quando na encarnação em Jesus como Filho e Espirito Santo na regeneração,sendo assim a mesma pessoa ( modalista ). Os modalismo tem sido principalmente associado com Sabélio um padre teólogo do III século d.c. defensor da tese.O Monarquianismo modal originou-se da influência da filosofia grega pagã, incluindo as teses de Euclides e Aristóteles, que baseavam a sua lógica no Monismo e nos argumentos aristotélicos sobre o conceito da energeia (energia) chamada metafísica. Como o conceito que a ontologia (também chamada de metafísica) podia ser reduzida ou para uma única substância detectável (chamada de teoria da substância) ou um único ser (o conceito do Absoluto)...Sabélio foi um dos primeiros teólogos cristãos que aplicou este raciocínio metafísico pagão (lógica aristotélica) no Cristianismo. Ele tentou reduzir cada uma das hipóstases ( pessoas ) de Deus a simples "modos" da essência de Deus, uma única essência ou ousia, removendo assim qualquer distinção entre as existências de deus e a essência de Deus. ( Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Assunto: Sabelianismo ver:http://pt.wikipedia.org/wiki/Sabelianismo ).
A palavra de Deus nos ensina a doutrina da imutabilidade de Deus ( Malaquias 3:6 ), ou seja Ele não muda, e ensina a eternidade do Pai ( Isaias 40:28 ), a eternidade do Filho ( Hebreus 23:8 ) e a eternidade do Espírito Santo ( Hebreus 9:14 ). Portanto o Pai, o Filho e o Espirito Santo são três eternas e imutaveis pessoas, distintas em personalidades, porém, com a mesma nauteza divina.

Trindade
A santíssima Trindade dita que existe um só Deus em três pessoas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo,sendo que nenhum é maior que o outro, nenhum vem antes ou após o outro, mais as três pessoas são um só Deus, possuem a mesma essência, assim o Pai não é o Filho, e o Filho não é o Espírito Santo, nem o Espírito é o Pai, porém são uno em divindade, comunhão e relacionamento,nenhum age separado um do outro, mais a ação de um é a ação dos três.E cabe a nós adorarmos ao único Deus em sua totalidade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e se negarmos um negamos os três.

A trindade no Velho Testamento
Ao contrário do Novo Testamento o Velho Testamento fala-se pouco da distinção das pessoas, e testifica mais sobre a unidade de Deus, pelo fato de haver muitos povos politeístas, o Senhor através de seus profetas sempre chamava o povo de Israel a servir o único Deus,porém, temos inumeros exemplos, vemos a pluralidade de Deus já no primeiro livro da bíblia com o nome de Deus "Elohim"e por todo Velho Testamento.Em nossa Bíblia portuguesa, os tradutores, ao traduzirem as palavras hebraicas El e Eloah e Elohim, fizeram-no com "D" maiúsculo, "Deus". No hebraico, essas palavras significam "Todo-poderoso".
Esses nomes, na verdade, são uma só palavra. Todavia, El e Eloah são a forma singular, enquanto que Elohim é a forma plural das mesmas palavras, pois ''im'' no hebraico é plural. Particularmente importante é o fato que Elohim aparece 2.498 vezes no Velho Testamento,enquanto Eloah a forma singular aparece apenas 57 vezes.
Êxodo 20 provê para nós um excelente exemplo. Nessa passagem, Moisés estava transmitindo os Dez Mandamentos de Deus ao povo de Israel. Yaweh, pois, declara ali: "Eu sou o Senhor teu Deus... Não terás outros deuses diante de mim" (vs. 2 e 3). Nessa declaração, "Deus" e "deuses" são idênticas no original hebraico, isto é, Elohim. A variação que se vê na tradução portuguesa deve-se ao fato que os tradutores, apesar de traduzirem a segunda ocorrência da palavra por "deuses’ no primeiro caso preferiram traduzir EIohim no singular, "Deus".
Gramaticalmente, no hebraico pelo menos, seria igualmente aceitável ter sido traduzida essa passagem como: "Eu sou o Senhor teu Deuses... Não terás outros deuses diante de mim".
Isso posto, essa questão de pluralidade, quanto ao nome divino, deve ser reconhecida como uma importante questão, que precisamos levar em conta. O livro de Gênesis como eu disse fornece-nos uma excelente ilustração. Somente no relato sobre a criação, a palavra hebraica Elohim é usada por cerca de trinta e duas vezes, aludindo à obra divina da formação dos céus e da terra.Por qual razão Deus preferiu coerentemente a forma plural Elohim, a fim de demonstrar a Sua unidade? O uso de uma forma singular não transmitiria, com maior clareza, o conceito de singularidade? O fato, entretanto, é que Deus preferiu comunicar, por intermédio de Moisés, a idéia de pluralidade dentro de Sua unidade.
A pluralidade, nos pronomes pessoais, quando utilizada em relação a nosso Senhor, adiciona uma prova ao conceito da trindade de Deus. Uma vez mais, pomo-nos a examinar o registro de Gêneses, em busca de evidências. Três passagens demonstram esse ponto:
"Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem conforme a nossa semelhança... Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou: homem e mulher os criou" (Gêneses 1:26,27).
Logo no começo, podemos observar a seleção da palavra hebraica Elohim como forma do substantivo usado nesse versículo; Elohim estava pronto para criar o homem. Em consonância com essa escolha, pois, foi inserido o pronome pessoal plural, "nós" (subentendido no verbo "façamos") e o adjetivo possessivo plural "nossa" (por duas vezes).
Dr. David L. Cooper estabeleceu um ponto válido, ao observar que os substantivos hebraicos "semelhança’ e "imagem" estão ambos no singular, o que indica que tanto a pessoa que falava como a pessoa a quem se falava era uma e a mesma pessoa. E assim a conclusão é muito iluminadora: A idéia de pluralidade ("nós" e "nossa") é fundida com termos no singular ("semelhança" e "imagem"), assim demonstrando aquilo que podemos denominar de unidade coletiva, de unidade composta.Isso é reforçado no versículo 27, onde Deus refere-se a Si mesmo usando pronomes pessoais no singular "sua?’ e "ele" (ele, subentendido em "criou").
Deve-se compreender que somente Deus é capaz de criar — isso se evidencia por todo o volume da Bíblia. Visto que isso é verdade, então quem está em foco dentro da declaração: "Façamos NÓS o homem à NOSSA imagem, conforme a NOSSA semelhança"? Só há uma conclusão lógica,somente Deus, isso cai por terra o que muitos tentam dizer que Deus estava falando com anjos quando se referia na forma plural ao criar o homem,pois os anjos não são criadores dos homens, e além disso sabemos que o homem fora criado a imagem de Deus e não dos anjos.
Outra passagem é: "...Eis que o homem se tornou como um de nós.., o Senhor Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden’ (Gêneses 3:22,23). Adão e Eva haviam transgredido contra Yahweh. A reação do Senhor Deus foi expulsá-los do jardim do Éden. Notemos que Deus observou que o homem "...se tornou como um de NÓS’ (o pronome pessoal no plural), razão pela qual o homem precisava ser expulso.
O terceiro ponto a ser salientado encontra-se no relato sobre a dispersão da humanidade, quando da construção da torre de Babel. "Vinde, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem.., Destarte o Senhor os dispersou dali pela superfície da terra..:’ (Gêneses 11:7,8). Uma vez mais o pronome pessoal plural "nós’ é empregado (subentendido nos dois verbos, "desçamos" e "confundamos"). A isso se segue uma referência a Deus, no singular.
Outro exemplo é em Gêneses 18:1 e 2 onde Deus se apresenta a Abraão,conforme registrado nessa passagem,em três pessoas ( varões,isto é, homens ).
O povo judaico com freqüência faz objeção à Trindade de Deus por causa daquilo que acreditam ser-lhes ensinado na Shema. Para a maior parte dos israelitas, a Shema é o coração mesmo do judaísmo. Trata-se daquela passagem fundamental que se encontra no livro de Deuteronômio:"Shema Yisroel Adonai Elohenu Adonai Echad ...""Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças." (Dt 6:4-5)
A palavra Shema é o primeiro vocábulo hebraico dessa passagem, e significa "ouve". A premissa aceita entre os judeus é que essa declaração ensina que Deus é indivisivelmente uno. Conseqüentemente, eles levantam a seguinte objeção: "Não posso crer nessa pessoa, Jesus, que os cristãos consideram Deus". Para eles, a Shema parece haver silenciado para sempre o argumento que envolve a crença cristã histórica na deidade de Jesus. Entretanto, um exame cuidadoso do trecho de Deuteronômio 6:4 na verdade estabelece, ao invés de refutar, a pluralidade de Deus. Uma completa revisão do texto hebraico revela essa verdade acima de qualquer dúvida razoável. O incrível é que a Shema é uma das mais poderosas declarações em favor da trindade de Deus que se pode encontrar na Bíblia inteira. A própria palavra que alegadamente argumenta contra o ensino da trindade de Deus realmente afirma que em Deus há pluralidade, pois a última palavra hebraica da Shema é echad, um substantivo coletivo, em outras palavras, um substantivo que demonstra unidade, ao mesmo tempo que se trata de uma unidade que contém várias entidades. Poderíamos citar um bom número de exemplos.
Em Gênesis 1:5, Moisés empregou essa palavra ao descrever o primeiro dia da criação: "Chamou Deus à luz Dia, e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia". A palavra aí traduzida por "primeiro" é a palavra hebraica echad. Aquele primeiro dia, é claro, consistiu em luz e trevas - manhã e tarde.
Em Gênesis 2:24, Deus revelou o que se fazia necessário para um casamento feliz. Ele instruiu marido e mulher a tornarem-se "os dois uma só carne", indicando que aquelas duas pessoas unir-se- iam, formando perfeita e harmônica unidade composta. Em tal caso, novamente, a palavra hebraica é echad. O ponto é claro, portanto — echad é sempre usada para indicar unidade coletiva, uma unidade em sentido composto.
Em Números 13, Moisés registrou o relato sobre os doze espias hebreus que tinham sido enviados para espiar a terra de Canaã. Quando retornaram daquela missão, de acordo com o versículo 23, eles pararam em Escol, onde "cortaram um ramo de vide com um cacho de uvas" A palavra que aqui aparece como "um’ em "um cacho" novamente é echad, no hebraico. Mas, como é evidente, esse único cacho de uvas consistia em muitas uvas.
Por semelhante modo, em Esdras 2:64, registram as Escrituras: "Toda esta congregação junta foi de quarenta e dois mil trezentos e sessenta". A palavra hebraica aqui traduzida por "toda", na expressão "toda esta congregação", é a palavra hebraica echad. E evidente que aquela congregação de Israel, embora fosse uma só, compunha-se de muitos indivíduos. De fato, nada menos de 42.360 israelitas a compunham!
Jeremias, grande profeta de Judá, no capítulo 32 de seu tratado, inspirado pelo Espírito de Deus, empregou a mesma palavra hebraica, echad, a fim de denotar uma unidade composta. Lemos nos versículos 38 e 39: "Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. Dar-lhes-ei um só coração e um só caminho ..." A referência feita por Jeremias a "um só coração" e a "um só caminho", envolve a inteira nação de Israel. Assim, muitos, coletivamente falando, são considerados como somente um.
O que é mais interessante nisso tudo é que há outra palavra hebraica que significa "unidade absoluta". Essa outra palavra hebraica é yachid. Em Gênesis 22:2, Abraão é instruído: "Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto..:" O termo aqui traduzido em português por "único" no hebraico é "yachid". Esse vocábulo hebraico é novamente usado nos versículos 12 e 16 desse mesmo capítulo. Havia apenas um filho de Abraão que Deus reconhecia. Isaque era o filho da promessa — não havia outro. Nesse sentido, pois, yachid estabelece singularidade absoluta: um e somente um.
Também, em Provérbios 4:3, Salomão assevera: "teu era filho em companhia de meu pai, tenro, e único diante de minha mãe". Davi, por sua vez, escreveu em Salmos 22:20: "Livra a minha alma da espada, e a minha predileta da força do cão.". Onde temos "minha predileta" literalmente, no hebraico, está "minha única", sendo usada a palavra hebraica "yachid".
Também encontramos escrito em Juizes 11:34:"Vindo, pois, Jefté a Mispa, a sua casa, saiu-lhe a filha ao seu encontro, com adufes e com danças: e era ela filha única; não tinha ele outro filho nem filha". Jeremias declara, em 6:26 de seu livro: "O filha do meu povo, cinge-te de cilício, e revolve-te na cinza; pranteia como por um filho único.’ De novo, lê-se em Amós 8:10: "...farei que isso seja como luto por filho único..’ E novamente, em Zacarias 12:10, onde se lê palavras ditas pelo próprio Senhor Deus: "...olharão para mim, a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito...".
Percebemos, portanto, que os escritores sagrados, inspirados pelo Espírito de Deus, dispunham de duas palavras hebraicas que podiam escolher, quando queriam comunicar a verdade acerca da natureza de Deus. E claro que Yahweh selecionou a palavra sagrada que O identifica com a idéia de pluralidade. Esse substantivo coletivo sempre foi escolhido, e não o singular absoluto. A preferência dada a echad, ao invés de yachid, não deixa margem para dúvida quanto ao sentido que Deus nos queria transmitir.
Também vemos à trindade na benção sacerdotal, dando referencia as três pessoas ( Números 6:24-26 ).Dentro da trindade de Deus, sempre há uma absoluta unidade de desejo, de desígnio e de execução. Todas as referências bíblicas mostram Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo operando em perfeita união.
No Salmo 45. Lemos especificamente, nos versículos 6 e 7: "O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de equidade é o cetro do teu reino, Amas a justiça e odeias a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria, como a nenhum dos teus companheiros". Visto que a primeira palavra Deus, está no imperativo [correção: vocativo], destaca-se a indagação: Quem é o Deus de Deus? e no Salmos 110:1, diz o rei Davi:"Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés". A pergunta que deve ser feita quanto a essa passagem é: A quem Davi dirigia-se como o seu Senhor? Quando Davi compôs esse salmo, ele era o monarca de Israel. Não havia outro maior do que Davi em Israel, exceto Deus. Quem, pois, deve ser considerado Senhor de Davi? E para quem Deus estava falando?
A trindade também é manifesta pelo profeta no seu chamado:  o Pai, o Filho, e o Espírito Santo perguntam "...e quem há de ir por nós? ( 6:8 ), e o Messias é reconhecido como Deus: "Porque um menino nos nasceu, um Filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto." (Is 9:6-7). Esses versículos mostram-nos explicitamente que Aquele sobre cujos ombros estará o governo, e por intermédio de quem chegarão a este mundo a justiça, a paz e a retidão, é, ao mesmo tempo, Deus e homem. Como criança ainda, Ele nasceu na nação de Israel. Isso dá a entender, de maneira enfática, a humanidade do Messias. Ao mesmo tempo, porém, ele também é ali reconhecido como o verdadeiro Deus, por ser o Filho dado por Deus. Além disso, essa criança, esse Filho, é chamado de "Deus Forte". Acrescente-se a isso que lhe são conferidos outros títulos que só cabem legitimamente a Deus. Pois Ele é designado "Maravilhoso", "Conselheiro", "Pai da Eternidade" e "Príncipe da Paz".
Jeremias aliou-se a Isaias, ao insistir que o Messias é Deus em carne humana.
" Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e agirá sabiamente, e praticará o juízo e a justiça na terra. Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o seu nome, com o qual Deus o chamará: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA." (Jr 23:5-6)
Não há dúvidas que essa declaração refere-se ao Messias que procederia da linhagem de Davi. Na qualidade de Rei de Israel, Ele haveria de trazer justiça, retidão e paz a esta terra. Quem realizará tudo isso? De conformidade com essa porção da Palavra de Deus, será o Renovo justo de Davi ( o Messias) — Yahweh-tsidkenu, "Senhor Justiça Nossa". Visto que Deus deixa absolutamente claro que não existem deuses além dEle mesmo, como pode ríamos compreender que Ele chamou Seu servo, o Messias, de Deus? Isso só pode ser compreendido quando percebemos que esse Filho de Deus, esse Renovo justo, na realidade é Deus,o Deus Filho.

Jesus é o Pai da eternidade?
Os unicistas se aproveitam da passagem de Isaias 9:6 onde chama Jesus de o ''Pai da eternidade'' pra dizer que Ele é a mesma pessoa do Pai, em objeção ao unicismo a bíblia ensina a deidade de Cristo porém que é distinto do Pai em personalidade, pois, a passagem não indica que Jesus seja a pessoa Pai, mas que ele seja o Pai de algo - nesse caso da eternidade.Uma outra compreenção sugere que a primeira parte do versículo esteja se referindo à encarnação de Jesus, enquanto a parte que traz os nomes pelos quais Ele é chamado expressa seu relacionamento com as pessoas. Ou seja, Ele é pra nós Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte,Pai da Eternidade, Príncipe da paz. Nesse sentido,Jesus é o provedor de vida eterna. Por meio da sua morte e ressurreição, Ele tem trazido vida, imortalidade e luz ( II Tm. 1:10 ). Verdadeiramente Ele é o Pai ( ou Provedor ) da eternidade para todos aqueles que nele crêem.

A Trindade no Novo Testamento
No Novo Testamento existe mais evidências sobre a Santissíma Trindade. Tanto o Pai é Deus, o Filho é Deus quanto o Espírito Santo é Deus, porém distintos em personalidades, o Filho Jesus não é o Pai, Ele considerava o Pai como alguem distinto dele mesmo,por mais de 800 vezes Jesus fala do Pai como outra pessoa,ele orou ao Pai, ele disse que o Pai o enviou, que voltaria ao Pai.E não é o Espírito Santo, pois falou dele como outra pessoa, disse que enviaria o Consolador o Espírito Santo para realizar sua obra.
Vemos a trindade no nascimento de Cristo, Maria, surpresa ao receber a visita do anjo Gabriel perguntou: "Como se fará isto,visto que não conheço homem algum? E o anjo respondeu que desceria sobre ela o Espírito Santo, e que a virtude do Altíssimo a cobriria e o Santo que dela nasceria seria chamado Filho Deus." as três pessoas da trindade, o Espírito Santo, o Pai chamado o Altíssimo,e Jesus o Filho de Deus( Lucas 1:35 ).
No batismo de Jesus, saindo da água, o Espírito Santo em forma de pomba descendo sobre ele, e o Pai dizendo do céu - "Este é o meu filho amado, em quem me comprazo."( Mateus 3:16 e 17 ).Na fórmula batismal, vemos a distinção das pessoas na ordenanacia de Cristo que os cristãos sejam batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo ( Mateus 28:19 ).Na hora da morte do martire Estêvão cheio do Espírito Santo, viu a glória de Deus ( Pai ) e Jesus Cristo que estava a sua direita ( Atos 7:55 ), há referencia tambem na distribuição dos dons espirítuais ( ICoríntios 12:4-6 ), na benção apostólica (IICorintios 13:14), na unidade da igreja( Efésios 4:4-6 ), portanto o Pai não é Jesus, Ele é o Filho do Pai ( II João 3 ), e eles não são o Espírito Santo, são três pessoas distintas no entanto são um só Deus( I João 5:7 ).

Distinção das pessoas
No Novo Testamento podemos perceber mais claramente as ditinções das pessoas, apesar do Antigo Testamento também aprensentar evidencias, no entanto foi depois da encarnação e nascimento de Cristo que foi nos revelado com uma linguagem mais clara, já que a revelação de Deus é progressiva, então isso pode ser compreendido, o Senhor ainda não nos revelou todas as coisas (Deuteronômio 29:29), existe mais para aprendermos sobre Deus, assim enquanto o Antigo Testamento revela a unidade da trindade, o Novo Testamento por sua vez, revela a trindade na unidade. Vemos dezenas de vezes Jesus e o Pai dentro do mesmo contesto distintamente ( exemplos: II Co1:3,4; Gl.1:3; Fp.2:10,11; I Jo.2:1; II Jo.3 ), Jesus disse que o Pai o enviou ao mundo da mesma forma como ele enviara os discípulos ( Jo.17,21-23 ), entendendo que Jesus não era díscipulo nem tão pouco o Pai. Nesse mesmo capítulo o 17 já mostra Jesus orando ao Pai, assim como no Getsêmani Ele ora ao Pai novamente ( Mt.26:39; Mc.14:36; Lc.22:42 ), e na cruz Ele ora ao Pai entregando seu espírito ( Lc.23:46 ),como oraria a si mesmo, ainda como que ornrando á outra pessoa? Em ( Jo.16:28 ) é dito que veio do Pai e voltaria para o Pai.Cristo também se refere ao Espírito Santo como "outro" - "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre..." ( Jo 14:16-18 ), e disse que se Ele teria que ir embora, para o Espírito Santo poder vir em seu lugar (Jo.15:7-13), e á muitos versículos onde o Espírito Santo é mencionado junto com o Pai e o Filho ( Mt 28:19; 1Co 12:4-6; 2Co 13:13 ), a doutrina da trindade é clara ao mostrar a distinção das pessoas, apesar de não serem três deuses, e sim um só Deus e Senhor, um em unidade composta.

A personalidade do Espírito Santo
Enquanto os unicistas negam a trindade argumentando que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são a mesma pessoa e não três pessoas distintas, há os que não reconhecem o Espírito Santo como uma pessoa dizendo que Ele é uma força ativa invisível de Deus, no entanto as Escrituras Sagradas apresentam o Espírito Santo como uma pessonalidade e nos mostra características, ações, emoções que só uma pessoa possui, como diz que Ele fala( Atos 13:2 ), mais do que falar, Ele testifica( João 15:26 ), ajuda e intercede( Romanos 8:26 ),tem vontade própria ou volução( ICo 12:11 ), pois envia ( Atos 13:4 ), guia( Galatas 5:18 ), impede( Atos 16:6-7 ) e contra Ele o homem pode pecar( Mateus 12:31-32 ), pode mentir( Atos 5:3 ), entristecê-lo ou contristecê-lo( Efésios 4:30; Isaias 63:10 ) contra uma força ativa não se pode fazer isso, e afinal só uma pessoa pode ter conciência, emoções e sensibilidade. Há vários versos onde o Espírito Santo é mencionado junto com o Pai e o Filho ( Mt 28:19; 1Co 12:4-6; 2Co 13:13 ). Uma vez que o Pai e o Filho são pessoas, isto indica que o Espírito Santo deve ser também uma pessoa. Freqüentemente, o pronome masculino "ele" é usado com referência ao Espírito Santo ( Jo 14:26; 15:26; 16:13, 14 ) apesar do fato de que a palavra para Espírito em grego (pneuma) é neutra e não masculina. A palavra "conselheiro" ou "consolador" (parakletos) uniformemente se refere a uma pessoa, não a uma força. Portanto Ele é sim uma pessoa, ou melhor, a terceira pessoa que compoe a Santissíma Trindade junto com o Pai e o Filho. Pois como ja vimos o Espírito Santo é Deus ( At.5:3 , 4; I Co.3:16; Ef.2:22; II 3:17 ), e Senhor ( Hb.10:15,16; II Co 3:17 ).

O batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
''Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo''
( Mt.28:19)
Os unicistas dizem que o batismo deve ser realizado somente em nome de Jesus, e negam o batismo em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo como uma fórmula. Dizem que Pai, Filho e Espírito Santo são títulos e não nomes, e argumentam que em Mateus 28:19 ''nome" está no singular e não no plural ''nomes'' se referindo a um só nome e não em três, daí perguntam "Qual é o Nome do Pai? Jesus dá a resposta em São João 5:43:"Eu vim em nome de meu Pai." E qual é o Nome do Filho? A resposta é dada por um anjo em Mateus 1:21. ". . .e chamará o seu nome Jesus. "E em qual nome o Espírito Santo é revelado? A resposta é encontrada em João l4: 26."Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas.'' ainda argumentam que os apóstolos batizaram somente em nome de Jesus e baseiam em quatro passagens no livro de Atos ( 2:38; 8:16; 10:48; 19:5 ).
Veja agora o que os líderes da primitiva igreja cristã disseram sobre o assunto do batismo:
Justino Mártir. Esse pastor da igreja apostólica viveu até o ano 165 d.C., quando foi martirizado. Veja o que ele escreveu sobre o batismo: "Todos quantos são persuadidos e creem nas coisas que nós falamos e ensinamos, como verídicas, e prometem viver de acordo com isso, recebem instrução e oram a Deus. Depois, são conduzidos por nós até um lugar onde haja água. Então, no nome do Pai e Senhor de todo o Universo, e do nosso Salvador Jesus Cristo e do Espírito Santo, eles recebem a purificação com água."
Inácio (pastor que viveu nos últimos anos do primeiro século) escreveu: "Não há três Pais e nem três Filhos, e nem três Paracletos. Portanto, o Senhor, enviando os apóstolos a fazer discípulos de todas as nações, ordenou-lhes que batizassem no nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, não em três nomes, nem em três encarnações, mas em nome dos três de igual honra."
Tertuliano (viveu entre os anos 160 a 240 d.C.) escreveu: "Ordenando que batizassem em o Pai, e o Filho e o Espírito Santo, e não em um só."
Clemente de Alexandria (pastor que viveu de 150 a 213 d.C.) afirmou: "O homem batizado em Deus, entrou em Deus, e recebeu poder sobre escorpiões, para pisar serpentes – os poderes malignos. E aos apóstolos ordenou: ‘Ide pregar, e aqueles que creem, batizai-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo’."
Poderíamos citar ainda Cipriano de Cartago (240-258 d.C.), Orígenes (184-254 d.C.), Dídimo de Alexandria, Basílio Magno e Calvino (Genebra, Suíça), mas não se faz necessário.
Então, por que os apóstolos batizaram só em nome de Jesus? Ou será que batizaram em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo? Os únicistas citam as seguintes passagens:
Atos 2:38 – "...seja batizado em nome de Jesus Cristo."
Atos 8:16 – "...haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus."
Atos 10:48 – "...batizados em nome do Senhor."
Atos 19:5 – "...foram batizados em o nome do Senhor Jesus."
Dessas quatro passagens realmente não se pode chegar à conclusão de que se deve batizar somente em nome de Jesus. Mesmo que o texto de Mateus 28:19 não existisse, tal interpretação traria muita confusão, afinal não são padronizadas. Qual seria a forma correta de se batizar? "Em nome de Jesus Cristo" "em nome do Senhor Jesus" ''em nome do Senhor'' ou ''em nome de Jesus"?.
A expressão "Em nome de Jesus", especificamente, não existe em nenhuma destas passagens. E será que não é importante citar "Cristo" ou o "Senhor"?. Alguns foram batizados de um jeito? Outros, de forma diferente?
O historiador Flávio Josefo menciona pelo menos 13 homens chamados "Jesus", que viviam na época em que Cristo nasceu. Portanto, esse era realmente um nome muito comum.
A designação completa para o Deus Filho é: O Senhor Jesus Cristo. "Senhor" indica Sua divindade (Ele é Deus); "Jesus" é o nome de Sua humanidade (Ele é Homem); "Cristo" se refere a Sua posição de Messias, o Ungido de Deus. Sem dúvida, as quatro passagens referidas acima não tratam da "fórmula" usada pelos apóstolos ao realizar os batismos, mas sim da autoridade com que realizavam os batismos. Naturalmente, essa autoridade é do Senhor Jesus Cristo.
Jesus foi crucificado como impostor, perturbador da paz e inimigo do povo. A divindade de Jesus não foi aceita pelo povo judeu, por isso Lucas o escritor de Atos deixou claro que os batismos realizados era por ordem de Jesus, e sob Sua autoridade. Portanto, era fundamental para o estabelecimento do cristianismo no mundo que as pessoas aceitassem a Cristo como Filho de Deus. Mas isso não se refere que os batismos eram realizados somente no nome de Jesus, sob sua autoridade sim, assim como quando dizemos á alguém: "vamos á igreja em nome de Jesus!"ou"Faça isso ou aquilo em nome de Senhor!", os batismos por eles realizados certamente foram em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, como Cristo ordenou, o que apresenta nessas passagens não foram as cerimonias dos batismos e sim relatos sobre pessoas que que entregaram sua vida a Cristo como seu Senhor e se batizaram.
O outro argumento que Pai, Filho e Espírito Santo são títulos e não nomes, esta errado, é só conhecer um pouco da bíblia pra saber que Deus possui muitos nomes, e cada um deles revelam caracteristicas de sua natureza ou carater, alguns nomes são polísemicos, ou seja, podem se referir ao Pai, ao Filho ou ao Espírito Santo, quanto aos três juntos, tal como o próprio nome Deus e Senhor, no entanto alguns nomes são exclusivos de cada pessoa da trindade. Jesus por exemplo chamava de Pai,e isso estava falando com a primeira pessoa da trindade, e falava do Espírito Santo quando se referia da terceira pessoa. No evangelho de S.João no capítulo 17 por exemplo Ele chamou Deus de Pai por 6 vezes ( vs.1,5,11,21,24,25 ). E no último versículo do mesmo capítulo, o versículo 26 Jesus diz: E eu lhes fiz conhecer o teu nome...Que nome é esse? Oras, o do Pai, que é repetido por varias vezes nas referencias indicadas. Assim como na oração modelo, o qual Ele inicia a oração chamando "Pai nosso" e logo nos ensina dizendo ''...santificado seja o teu nome.."( Mt.6:9 ). Pai é o nome exclusivo de Deus, mas do Deus Pai a primeira pessoa da Santissima Trindade, enquanto que Filho, Jesus, Cristo, Messais...é exclusivo do Filho de Deus a segunda pessoa, como o nome Espírito Santo, Espírito de Deus, Espírito do Senhor...se reférem aos nomes exclusivos da terceira pessoa, assim não podemos chamar o Pai de Espírito Santo, como não podemos chamar Jesus de Pai.
E por último a palavra ''nome'' neste versículo está no singular grego sim, mas para indicar que existe um único Deus. Porém, existem três pessoas distintas na divindade, como é indicado alí pelos artigos definidos: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
A verdade é que querem negar a doutrina da trindade, no entanto a verdadeira forma de batismo foi dado pelo nosso Mestre "...em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" e nos ensina a distinção das pessoas na união divina.

João 10:30 "Eu e o Pai somos um"
Neste versículo vemos a pluralidade na unidade.Basta observar a expressão somos - pluralidade, um - unidade. Jesus não está dizendo que é a mesma pessoa do Pai, e sim que são duas pessoas distintas em unidade divina. Jesus dá uma declaração a cerca de sua essência divina. "Eu e o Pai somos um'' ( nós somos ) mais de uma pessoa. Ainda examinando o contexto, Jesus fala do Pai como outra pessoa ( vs. 29 ), e diz que Ele é o Filho de Deus( Pai ) no ( vs. 36 ), mas no ( vs.33 ) mostra que seu objetivo era revelar sua divindade, pois, apesar de ser o Filho do Pai, e não o próprio Pai, também é Deus sendo assim um em substância divina, por isso Ele disse: _ que o Pai está em mim e eu nele" (vs.38) e não que eram a mesma pessoa.

João 14:6-11 ''Estou no Pai''
Citam essa passagem para provar que Jesus é o Pai.No entanto Jesus afirma :''Ninguém vem ao Pai, senão por mim'' ( vs.6 ).O sentido natural destas palavras é que Jesus não é o Pai, mas o Mediador entre nós e o Pai ( I Timóteo 2:5 ).Então declara:se vós me conhecesse a mim, também conhecereis o meu Pai ( vs.7 ).Ao coexistir com Deus Pai, como um divino indivisível, Jesus podia dizer:quem vê a mim vê o Pai ( vs.9 ).Não obstante, Jesus não disse eu sou o Pai, mas disse:Não crês tú que eu estou no Pai, e que o Pai astá em mim? ( vs.10 ).As Escrituras Sagradas diz que quem nega o Filho bíblico nega o Pai e os apresenta em distinção de pessoas ( I João 2:23-24).

João 14:28 ''Porque meu Pai é maior do que eu''
Este texto também é usado por muitas seitas que procuram argumentar contra a deidade absoluta de Jesus, dizendo que Ele é inferior ao Pai negando a doutrina da trindade.A trindade bíblica ensina que o Pai, Filho e o Espírito Santo são três pessoas distintas, mas um só Deus, sendo que nenhum é antes ou depois do outro.Nenhum é superior ou inferior ao outro.Mas todas as três pessoas são juntamente co-eternas e co-iguais de tal modo que em todas as coisas foi dito, a unidade na trindade e a trindade na unidade deve ser adorada.
Portanto como explicar as palavras de Cristo "poque meu Pai é maior do que eu''? Jesus estava falando como homem .A humanidade de Cristo, ou seja, subordinação ao Pai, dirigida pelo Espíritoa Santo, foi uma condição para o seu messianismo, e isso não é contra sua deidade. Jesus tornou - se homem e como homem submeteu - se ao Pai durante todo o tempo de sua vida terrena. A expressão o Pai é maior do que eu, referia - se a sua condição humana, como homem Jesus era também inferior aos anjos ( Hb.2:9 ) e sujeito aos seus pais ( Lc.2:51 ), mas como Deus, Jesus era igual ao Pai ( Jo.14;9-11 ), e superior aos anjos( Hb.1:4-6 ). Assim Jesus Cristo, o Filho de Deus, é Deus e homem.Tratava-se de uma missão terrena na direção do Espírito Santo e na submissão expontânea que Ele assumiu com Pai. Não se tratava de natureza, mas de posição ( Fp.2:6-8 ). Portanto na natureza humana Ele pode dizer: "O Pai é maior do que eu" e na natureza divina pode dizer: "Eu e o Pai somos um" ( Jo 10:30 ), ainda que em Cristo nosso Senhor haja uma só pessoa Deus-homem, Deus Filho.

Conclusão
Como se pode observar a doutrina da Santíssima Trindade não foi inventada por Tertuliano, pois, a bíblia apresenta o Pai, o Filho e o Espírito Santo, como três pessoas distintas em unidade divina, assim como o termo monoteísmo expressa a doutrina de que existe um só Deus, trindade expressa que é um em unidade composta, e no entanto nem a palavra monoteísmo e nem a trindade aparecem na bíblia, por que são termos modernos para desiguinar as doutrinas biblicas. Portanto confessamos um único Deus e Senhor na pessoa do Pai, na pessoa do Filho e na pessoa do Espírito Santo, adorando assim um Deus na trindade e a trindade na unidade.

  
Referencias:
Com anotaçoes do Evangelista Robson Rodrigues Bíblia Apologética Almeida Corrigida Fiel. ICP - Instituto Cristão de Pesquisa
Livreto da Editora Fiel - A Tri - Unidade no Velho Testamento
Bíblia - Ameida Revista e Corrigida
Wikipédia, a enciclopédia livre.Assunto: Sabelianismo ver:http://pt.wikipedia.org/wiki/Sabelianismo
Wikipédia, a enciclopédia livre.Assunto:Trindade ver:http://pt.wikipedia.org/wiki/Trindade_(cristianismo)
Wikipédia, a enciclopédia livre Assunto:Tertuliano ver:http://pt.wikipedia.org/wiki/Tertuliano
Credo de Atanásio
wikisource - Credo de Atanásio.
Biblioteca Reformada ARPAV

Voltar

Nenhum comentário:

Postar um comentário